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Quero brincar e rebolar
Despir-me da imagem e do conceito
E ser eu sem preconceito
Quero ser livre e imaginar
Que o mundo não tem defeito
Saltar o muro da vulgaridade
Saborear o sumo da irreverência
Sentar-me no antípoda da aparência
Brincar ao jogo da igualdade
Se me sujar paciência
Chapinhar descalço na poça da estrada
Estornicar o aperaltado passeante
Sentir-me à solta por um instante
E por uma vez não acontecer nada
Que não seja uma piada
E com nada de humilhante
Saber brincar até bem tarde
Fazendo da vida convicção
Problemas de geração não serão
É antes uma chama que arde
E queima desmedida ambição
A quem pelo fácil aguarde
LUMAVITO
CLXXII
20160129