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AO DE LEVE
Vertiginosa e louca a vida flui
Os dias correm como um turbilhão
O fulgor dos verdes anos se dilui
Passa o homem como mera personagem
Do seu rasto apenas se regista a ação
Consome-se como se fosse leve aragem
O tempo não é mais que o efémero
Levado ao produto final da ebulição
Ou como mera molécula de oxigénio
Viver não é um imaginário convénio
É embebedar-se da genuína satisfação
É o sincero carimbo do prazer terreno
Com a alma simples de ser grande
É o gume da espada que se brande
Num caminho trilhado bem pequeno
É o cunho bem forte sério e sereno
E se a vida pode ser uma festa
Com ela virão sonhos e quimeras
Comemoremos juntos agora esta
Por entre tantas vindouras primaveras
LUMAVITO
CLXXIX
20160730
(Dedicado ao aniversariante João Miguel Pereira)