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AO DE LEVE

por avidarimar, em 30.07.16

AO DE LEVE

 

Vertiginosa e louca a vida flui

Os dias correm como um turbilhão

O fulgor dos verdes anos se dilui

Passa o homem como mera personagem

Do seu rasto apenas se regista a ação

Consome-se como se fosse leve aragem

 

O tempo não é mais que o efémero

Levado ao produto final da ebulição

Ou como mera molécula de oxigénio

Viver não é um imaginário convénio

É embebedar-se da genuína satisfação

 

É o sincero carimbo do prazer terreno

Com a alma simples de ser grande

É o gume da espada que se brande

Num caminho trilhado bem pequeno

É o cunho bem forte sério e sereno

 

E se a vida pode ser uma festa

Com ela virão sonhos e quimeras

Comemoremos juntos agora esta

Por entre tantas vindouras primaveras

 

LUMAVITO

CLXXIX

20160730

(Dedicado ao aniversariante João Miguel Pereira)

20160627 016.jpg

 

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publicado às 00:43


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Pretendo abordar diversos temas da vida de um país, em claro desespero de sintonia entre governados e governantes. A forma pretende ser a poesia, com mais preocupação pelo conteúdo da mensagem que pela forma de estilo.

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