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Bicho eu, como assim?
Sou o delfim de outro ditador breu,
Exterminador, implacável,
Brilhante acho o pensar meu,
Quem se esquece do meu filósofo?
Tais relvas aparado, no meio deste prado,
Saiu daqui acossado,
Mas anda por aí,
De auditório em corredor,
Qual negociata mor,
Sorrateiro a dar autógrafo,
A cada raro admirador.
Em cinco do seis
De dois mil e treze
Como no dia a dia,
Papéis
Vergonha é coisa sem censo,
Esta figura de proa
Teve o desplante
Com cinismo e prazer,
De afirmar
Que tem muito orgulho
No trabalho que está a fazer.
A fazer ou destruir?
Pergunto eu,
Qual o elemento agora melhor
Da nossa vida,
No todo como país,
Individual nem falar,
Esta recuperação fingida
Reformar ou empobrecer
Recuperar ou afundar,
Fazer feliz ou desgraçar,
Criar colocação ou desemprego
De facto, tem feito pobreza,
Tem cavalgado avareza,
Construído a desgraça,
A todos despreza,
Conquistado desemprego,
É obra já patente
Em vez de falar verdade
Mente.
Laranja podre do meu quintal,
Porque andas ainda aqui,
Agarro no sacho e cavo,
Abro um buraco, e nele te mergulho,
Além de entulho,
Tu serás estrume
Da minha horta, não será por mim,
Que tu segues caminho.
Terra em cima, três palmos,
Aproveito, e contigo vai falsa porta,
Amigo do reformado,
Quando estiver enterrado.
Maçã podre do meu quintal,
Qual gaspacho, não te ocorre,
Em breve dará o salto,
Para os lados do banco europeu,
Que fique por lá muito tempo,
Espero eu,
Esperamos nós,
Que não se erga mais a voz,
Que vem aí outro mal,
Que frutos estes deu,
E que nasceu,
Lá por alturas de seis de dois mil e onze,
Não queiras estátua de bronze,
Nem sequer, de papel
Antes uma de pau,
Para te enfiar
No fundo da coluna vertebral,
Ou te pendurar no jardim,
Nosso espírito sossegarmos, no final,
Ou, se quiserem, por fim.
LUMAVITO, 9/6/2013