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NATURALMENTE

por avidarimar, em 13.04.15

 

 

Sou ausente de raça

Nem entendo a cor da pele

No baú dos registos

Desvelo a minha etnia

Que não descubro

Diligencio a minha idade

Presumo-me em todas

Novo, velho

Maduro, recém-nascido.

 

Estou certo donde provenho

Mas não tenho terra

Regalo-me em qualquer lugar

Este eu que se percebe gente

Pelejo por causas

Com ideais, razões

Repleto de sonhos

Procuro a dimensão

Deste universo

Palpito a vida

Prenhe de argumentos

São dúvidas, certezas

E são todos sentimentos

Percebo-me filho

E sou pai

Rebusco memórias

Na alcova do meu recanto

Nos momentos de prazer

E nas vãs glórias.

 

Busco amor

Refuto o ódio

Além de animal

Esta coisa de pensante

Sem ser artista

Sinto-me marido

Sou amante

Para sentir o mundo

Afortunado

Vivo o pranto e o riso

Irei a qualquer lado

E fabricarei

O que for preciso

 

 

LUMAVITO

22/3/2014

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publicado às 21:58



Pretendo abordar diversos temas da vida de um país, em claro desespero de sintonia entre governados e governantes. A forma pretende ser a poesia, com mais preocupação pelo conteúdo da mensagem que pela forma de estilo.

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