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Que nem cães
Prestes a serem atropelados
São cães sem rosto
Os humanos acossados
Com o medo de perder
A posição
O posto
O lado cómodo
E acomodado da vida
Rouba-lhes a máscara da virtude
E escancara o propósito na atitude
A dignidade troca-se
Por qualquer lugarzito
E numa simulada mansidão
Sabe-se estar
Ou não
É o dinheiro que os motiva
Sem ele
São como gatos
Em telhado escaldante
Em cada pé que assentam
Sem jeito
Recuam
Desequilíbrio
Escorregam
Até se estatelarem
No chão acidentado
Que desconhecem
Hilariante
Se não fosse angustiante
LUMAVITO
05/08/2015