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O mar agitado
As vagas alterosas
Ameaçadoras
A barcaça agitada
Em constante sobressalto
O casco balouça
Como face de pugilista atingido
Só parando nas cordas do ringue
E o sol não brilha
O vento sopra de raiva
E dispara a água salpicada
Pela aresta da quilha
Dentes cerrados
Espírito de amargura
Corpo rígido curvado
Como viga pressionada
Pelo peso do telhado
E dá sinais de rotura
A pescaria deixou de importar
Em porto de abrigo
Os danos serão reparados
Urge resistir
E chegar a terra
LUMAVITO
CLXIX
20160503