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AO DE LEVE
Vertiginosa e louca a vida flui
Os dias correm como um turbilhão
O fulgor dos verdes anos se dilui
Passa o homem como mera personagem
Do seu rasto apenas se regista a ação
Consome-se como se fosse leve aragem
O tempo não é mais que o efémero
Levado ao produto final da ebulição
Ou como mera molécula de oxigénio
Viver não é um imaginário convénio
É embebedar-se da genuína satisfação
É o sincero carimbo do prazer terreno
Com a alma simples de ser grande
É o gume da espada que se brande
Num caminho trilhado bem pequeno
É o cunho bem forte sério e sereno
E se a vida pode ser uma festa
Com ela virão sonhos e quimeras
Comemoremos juntos agora esta
Por entre tantas vindouras primaveras
LUMAVITO
CLXXIX
20160730
(Dedicado ao aniversariante João Miguel Pereira)
E se o sol é posto no horizonte
É o que está em mim defronte
Que me anima decerto ir em frente
É o sonho que nasce em mim no presente
E a mente se vai do corpo e irrompe
Nos socalcos do Marco
De repente
LUMAVITO
CLXXVIII
20160716
Dedicado à dançarina do Marco de Canaveses
É o atroar do rugido de revolta
De uma nação inteira a torcer
É a alma dum povo que se solta
De quem não se deixa abater
É um sonho da vontade envolta
Da força de novo dia a nascer
LUMAVITO
CLXXVII
20160711
(Homenagem à seleção portuguesa, campeã europeia de futebol 2016)