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Na outra face do ser
Convivem etéreas aparências
Pelas veias da verdade escondida
Navega um turbilhão de ilusões
A cada intenso raio de luz
Contrapõe-se uma sombra
Por detrás de cada espessa nuvem
Espreita o sol resplandecente
Em cada porta entreaberta
Há um mundo por descobrir
Em cada transeunte anónimo
Passa uma outra forma de ser
Nos meandros enraizados da tradição
Descobriremos novos sadios hábitos
E agradeço à reconhecida ignorância
Tudo o que hei de aprender
LUMAVITO
20151030
CLVI
E agora …
Vamos maquilhar o cadáver
Como se a morte sofrida
Ainda parecesse vida
Triste consolo parecendo altivo
Permanece mais morto que vivo
Fantasmas em debandada
Pensamentos moribundos
Ideais que não trilharam caminho
Dominador de tantos mundos
Caminha agora sozinho
No amontoado de sombras
Fermentam leveduras do poder
Irrompendo por entre a escuridão
Assistem ao esqueleto a arder
E as cinzas em erupção
Uma vez o voto subestimado
Interroga-se qualquer ser
Olhemos nós de qualquer lado
Por termos um cavaco a arder
Submerge um coelho chamuscado
LUMAVITO
20151025
CLV